2014, O ano de Taylor Swift e seu 1989


Taylor Swift já alcançou seu lugar ao sol no mundo musical. Dito isto, podemos acrescentar que ela acaba de consolidar tal lugar com o lançamento de “1989”, seu mais novo álbum de estúdio. Lançado no dia 27 de outubro, o novo trabalho da cantora foge das raízes country apresentadas desde seu primeiro álbum homônimo. “1989” nos apresenta uma Taylor que começou a ser descoberta no seu quarto trabalho “Red” (2012), que apesar de ser fincado no country, já trazia a tona a faceta pop da artista (Vide as canções “I Knew You Were Trouble” e “We Are Never Ever Getting Back Together"). E é exatamente a essa faceta que Taylor faz jus em seu novo álbum.
Recheado de referências a vida amorosa da cantora _ marca registrada de Taylor em todos os seus álbuns_ “1989” nos surpreende ao tratar o tema de forma irônica e divertida, diferente das letras românticas e chorosas de seus trabalhos passados, somos guiados por versos e refrãos mais agitados, até mesmo os que são cantados em forma de baladas.

“Tenho uma longa lista de ex-namorados
Eles te dirão que sou maluca
Pois, você sabe, eu adoro os jogadores
E você ama o jogo”
 
Blank Space _ Faixa 2.

Annabelle: A boneca que mal conheço e que NÃO considero pacas.


Então gente, eu assisti o filme Annabelle *pausa* depois de uma seca de vários anos longe de filmes de terror (motivos pessoais), mas como minha mente é curiosa eu acabei me rendendo a esse filme tão esperado e comentado. Mas, vamos deixar de papo e vamos logo pra historinha da boneca assustadora.

A perfeição distópica de Legend.






Título: Legend.
Original: Legend.
Autor (a): Marie Lu.
Editora: Rocco Jovens Leitores.

Páginas:256.
Avaliação: ★★★★★





“Jogos Vorazes” mudou o mundo das distopias. Esse fato é inegável, e pode ser até questionado por muitos, mas não pode ser menosprezado. Se a obra de Suzanne Collins introduziu os jovens no mundo distópico, “Divergente” chegou e consolidou o conceito. Dentre esses dois fatores, podemos considerar que qualquer autor que deseje aventurar-se a escrever uma trama de tal cunho, estará pré-disposto a ter sua obra comparada _ e criticada de acordo _ com as supracitadas. Marie Lu, chinesa autora da trilogia “Legend”, não se deixou intimidar e sua “coragem” resultou em um produto incrível, digno de ser comparado as melhores obras que seguem o mesmo tema.

Teaser de Os Vingadores: A Era de Ultron.


Se você sofre de algum problema de coração, recomendamos que não assista esse teaser. NÃO, NÃO CLIQUE NO PLAY! Clicou, né? Então prepare-se para segurar todos os forninhos, procurar todos os óculos perdidos e ficar bestificado com a perfeição da Marvel. Vem 2015, vem de jatinho \õ/




Os melhores da Taylor Swift .


Sou suspeitíssima para falar algo sobre Taylor Swift, pois as palavras deusa e diva estarão incluídas continuamente. Não é segredo pra ninguém que Taylor é uma das minhas cantoras favoritas da atualidade (Minha_ e da torcida do Flamengo), não apenas pela musicalidade incrível, ou pelas letras que tocam tanto o "coração adolescente" que ainda vivem em mim (Sim, se você é garota e já teve o coração partido, vai se identificar com as músicas da Swift), um dos fatores mais "cool" da cantora são seus videoclipes. Sempre muito bem roteirizados e dirigidos, os clipes da Taylor encantam por retratar a música de uma forma simples e ao mesmo tempo tão bela.
Aproveitamos o lançamento do novo álbum da cantora, intitulado 1989 (A ser lançado em 27 de outubro), e listamos pra vocês os melhores clipes da Taylor.

1. Teardrops On My Guitar. Do álbum "Taylor Swift".

A morte ataca novamente: mais uma obra à la Shonda Rhimes



Alguém uma vez disse: "Não é difícil se livrar de um corpo, a menos que se saiba por onde começar". A frase exemplifica a premissa da nova série produzida por Shonda Rhimes, a Shondamá - aquela que amamos odiar por matar nossos personagens favoritos e estraçalhar nossos corações em Grey's Anatomy. Imagino que assim como eu, muita gente deve ter ficado surpreso ao descobrir que ela seria a produtora executiva de uma série em que seu principal plot é justamente como escapar de um homicídio (ela já virou mestra nisso não é mesmo?).

How to Get Away With Murder (pequeno nome para uma série não acha?) escrita por Peter Nowalk, co-produtor de Scandal - também de Shonda - conta a história de um grupo de estudantes de direito da famosa academia East Coast Law School e que fazem de tudo (tudo mesmo, desde sexo e suborno até outros métodos nada convencionais) para chamar a atenção de sua professora linha dura na matéria direito criminal 1 ou como ela mesmo intitula "Como se livrar de um assassinato" - que dá nome à série. Só os estudantes mais promissores acabam auxiliando a mestra nos casos de sua firma de advocacia.

Cartaz promocional da série
Na primeira cena já temos uma mostra do que teremos pela frente: um mistério atrás do outro. Isso por que vemos os tais jovens tentando se livrar de um cadáver - que à principio não sabemos de quem se trata - e encobrindo as provas que poderão incriminá-los. Eles agora vão ter que utilizar o que aprendem na academia para sair do problema em que se meteram. Muito embora a cena, lembre filmes como "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado", apostando para o clichê de jovens que cometem um assassinato, arcando com a consequência deste, aqui é uma cena indispensável e reveladora para o desenvolvimento do seriado. Esse reboot vai e volta durante o episódio enquanto este se desenrola interligando-se com a vida atual dos jovens, da professora e de sua equipe, mostrando como tudo aconteceu para que se chegasse a esse ponto. Além de fechar o episódio revelando quem é o tal "presunto" (não vou contar pra não dar spoiler, hahaha). 

Três meses antes do crime, conhecemos o tal grupo de estudantes em sua primeira aula: Wes (Alfred Enoch) é o estudante simpático que só entrou no curso porque passou na lista de espera; Michaela (Aja Naomi King) é a típica aluna aplicada e esforçada; Connor (Jack Falahee), é o ambicioso, que não mede esforços para atingir o que deseja, nem que precise usar da sedução;  Laurel (Karla Souza) é uma idealista, introspectiva e por isso superestimada e Asher (Matt McGorry) é o riquinho sabe-tudo. Embora essas definições também sejam clichês bastante explorados em muitas outras séries jovens, os atores conseguem defender bem os seus personagens. Aliás, o elenco diversificado é um dos grandes destaques da atração, onde se sobressai a protagonista Annalise Keating,  interpretada por Viola Davis (duas vezes indicada ao oscar). Na trama ela arrebenta como a brilhante professora, que como bem definiu o site Minha Série "é tudo o que você espera de uma professora de Direito Penal – brilhante, apaixonada, criativa e carismática. Mas também tendo um lado que você não espera – sexy, glamourosa, imprevisível e perigosa". 


Além disso, ainda há outro crime a ser solucionado neste quebra cabeça: o assassinato de uma aluna do campus e que se entrelaça com a história principal, sem esquecer dos segredos dos personagens (incluindo a professora), ou seja, temos muita coisa acontecendo e isso até poderia confundir o espectador, mas tudo aparentemente vai se encaixando de uma forma tão interessante e imprevisível que é impossível não ficar com um gostinho de quero mais após o fim do episódio. E obviamente que tanto Shonda quanto Peter continuarão nos surpreendendo pelos próximos episódios. Assim espero

How to Get Away with Murder estreou em 25 de setembro pela abc nos EUA e está prevista para ter somente 15 ou 16 episódios, segundo o TV Guide.  A edição acelerada, o bom texto, produção e elenco conseguiu nada mais nada menos que 12,6 milhões de espectadores na estreia, sendo uma das maiores audiências da rede americana. O fato é que a série já entrou na lista de mais novas queridinhas. Combinando mistério, suspense, assassinato, romance e muitos (muitos) segredos, em uma trama em que nada é o que parece, a série já mostrou que veio para ficar. Como diria Derek, o mcdreamy (Patrick Dempsey) em Greys Anatomy, o "está uma linda noite para salvar vidas", agora está mais para como se livrar delas. 

Como fiquei após o piloto:

ShondaMá se divertindo



Assista ao trailer da série:






O problema de amar, duas vezes.





Título: Duas vezes amor.
Original: How to love.
Autor (a): Katie Cotugno.
Editora: Rocco Jovens Leitores.
Páginas: 384.

Avaliação: ★★★★★









Todos somos assombrados por algum erro do passado. Todos. Alguns de nós seguem em frente e vivem suas vidas da maneira que podem, alguns outros são obrigados a conviver cada dia com as consequências de um erro. Serena Monteiro, conhecida como Reena vive exatamente o segundo caso. Com um futuro brilhante pela frente, a jovem teve que interromper todos os seus planos quando se viu grávida aos 16 anos, derrubando todas as possiblidades que ela tinha de se formar com honras e viajar o mundo, como sempre sonhou. Para piorar a situação, o pai da criança Sawyer LeGrande sumiu no mundo, deixando toda a responsabilidade para a jovem. Dois anos depois, Sawyer está de volta e com ele, volta todo o sentimento que Reena deixou adormecer quando ele partiu. Reena e Sawyer são amigos de infância, ligados pela relação que existe entre a família de ambos, o laço que os une é maior que a simples amizade, bem maior do que a tragédia que ambos vivenciaram. Mas pode o amor resistir a tantos erros?

A dama do crime está mais viva do que nunca!


Dizer que um bom mistério agrada gregos e troianos é chover no molhado. Não é à toa que personagens como Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle figuram no imaginário do público, tornando-se elementos inesquecíveis da literatura universal. Talvez por isso nossa autora da semana, ficou famosa por apresentar histórias recheadas de crimes rocambolescos, em que o leitor é convidado a tornar-se  parte integrante da narrativa, como verdadeiro detetive e buscando assim, desvendar quem matou quem e por quê.

Considerada rainha do crime (ou duquesa da morte) Agatha Mary Clarissa Miller ou simplesmente Agatha Christie nasceu em 15 de setembro de 1890, em Torquay, Inglaterra. Filha de um rico americano e de uma inglesa tímida, era caçula de três irmãos. Estudou em casa com a ajuda de tutores, foi pianista, cantora e começou a escrever ao ser desafiada por uma irmã que afirmou que ela jamais criaria um romance. 

Ela foi mais longe escrevendo não um, mas cerca de 80 romances de cunho policial, 19 peças e mais 6 romances sob o pseudônimo de Mary Westmacott, além de dezenas de contos e poemas. Sua vasta obra a fez ser considerada a autora mais publicada de todos os tempos, perdendo apenas para Shakespeare e a bíblia e vendendo mais de 4 bilhões de exemplares em todo o mundo. Agatha foi traduzida para 103 idiomas, além de adaptada inúmeras vezes para a TV, cinema e teatro. A ratoeira, por exemplo, é a peça que mais tempo ficou em cartaz, desde a estreia em Londres, em 1952. 

Me especializei em assassinatos de interesse silencioso e familiar.

De temperamento introvertido, fã de livros de suspense do inglês Graham Greene e aficionada por viagens (característica que herdou do pai), Agatha se casou duas vezes. O primeiro marido (Archibald) era piloto e atuou na segunda guerra mundial. Ao trabalhar num hospital e numa farmácia, Agatha acabou utilizando a experiência em seus livros (muitos de seus assassinatos foram cometidos com uso de veneno, inclusive seu primeiro romance). Com Archibald teve sua única filha, mas  foi traída pelo marido. Nessa época também perdeu a mãe. Acontece então, o maior mistério de sua vida, onde desaparece sem deixar rastros. Passou 11 dias sumida, induzindo no público vários questionamentos: teria tido um surto psicótico, perdera a memória (como afirmara) ou tudo não passou de jogada publicitária para o lançamento de seu novo livro O assassinato de Roger Ackroyd (1926)?. 

O fato é que foi encontrada (graças a um grande esquema da polícia da época) e o livro vendeu bastante, sendo considerado por muitos sua obra prima. Alguns afirmam que O retrato Inacabado (1934, escrito com pseudônimo), em que a personagem pensa em suicídio após ser abandonada pelo marido, é baseada neste momento "tenebroso" de sua vida (Muitos afirmam também que assim como a personagem ela desejava acusar o marido de assassinato). Depois de se separar, ela conhece o arqueólogo Max Malloway, com quem se casa de novo. Max viajava a países exóticos e é destes lugares que ela tirou a ambientação para várias de suas histórias.  

É dela a criação de dois dos personagens mais famosos da literatura policial: Miss Marple e Hercule Poirot. Miss Marple apareceu pela primeira vez em Assassinato na casa do pastor (1930). Ela é uma idosa, que veste roupas de lã e sempre está às voltas com tricotes e bordados. É considerada caduca, mas passa a resolver mistérios que ninguém explica, mostrando uma mente extremamente lógica e afiada, onde desconstrói as fraquezas e truques dos personagens de forma sagaz. 

Um dos atores que viveu Poirot em
uma série de TV.
Já o detetive belga Hercule Poirot, apareceu em mais de 40 romances e 50 contos da escritora. Foi o único personagem  de ficção a ter o obituário publicado na capa do The NewYork Times. De aparência elegante e impecável, pequenino, ostenta um vasto bigode podendo resolver os casos apenas sentado em sua poltrona e analisando unicamente a psicologia humana dos envolvidos nos crimes (sem mesmo analisar provas!). Para ele, a mente humana não tem nenhuma criatividade, pois o seu método é sempre o mesmo. Extravagante, fã da ordem, é considerado pela autora como um chato e rabugento, mas não menos inteligente por isso. Apareceu pela primeira vez em O Misterioso Caso de Styles (1920), o primeiro romance da autora e sua morte (SPOILER) fecha Cai o pano, escrito na década de 1940, mas que por ordem da autora, só deveria ser publicado após seu falecimento (para que não explorassem o personagem depois que ela não estivesse mais neste mundo). Acabou chegando aos leitores em Dezembro de 1975. Dois meses depois a autora veio a falecer, em decorrência de uma pneumonia. Um fim lúgubre e melancólico para o criador e sua criatura.

Sophie Hannah responsável por
"ressuscitar" Poirot
Em 2015 a autora completaria 125 anos e a Nova Fronteira relançou vários de seus livros, com novas capas (até melhores que as originais). Este ano também foi lançado o primeiro  romance publicado após a morte de Agatha, que mesmo com seu nome na capa, não foi escrito por ela (!). Isso mesmo. 39 anos depois do seu último mistério, Poirot retorna agora pelas mãos de Sophie Hannah, autora de Best-Sellers policiais e fã assumida da escritora. Os Crimes do Monograma chegou às livrarias em 8 de setembro e já se tornou um dos acontecimentos editoriais e literários do ano. A trama se passa em 1929, onde três corpos são encontrados em diferentes quartos do Hotel Bloxham, em Londres. Cada um tem na boca um botão de punho com o monograma "PIJ". Poirot então, começa a investigar o caso.

As novas capas dos grandes sucessos de Agatha
pela Nova Fronteira
Não li muitos livros da autora (afinal ela tem uma extensa obra, como visto acima), mas os poucos (em torno de 10) foram o suficiente para fazê-la entrar na minha lista de autores favoritos graças à suas tramas engenhosas, viradas incríveis, finais surpreendentes e muito, muito suspense. Com desfechos totalmente inesperados, é quase impossível descobrir o assassino de seus livros. Pelo menos, nunca acertei um. Seja pelos lugares exóticos, pelas tramas intrigantes ou pelos personagens que em nada devem à Sherlock Holmes, e com uma escrita cheia de elementos intricados que compõem os mais dificílimos quebra-cabeças, Agatha Christie tornou-se uma escritora que consegue prender o leitor da primeira à última página.  Agatha foi coroada dama do império britânico e entrou para o Guinness Book of World Records. Mais do que isso tornou-se a primeira no coração dos leitores de um bom romance policial e provando que os grandes escritores, mesmo mortos, estão mais vivos do que nunca.

Gosto de viver. Algumas vezes me sinto muito, desesperadamente, loucamente miserável, atormentada pela aflição, mas mesmo diante disso tudo eu compreendo que estar viva é uma coisa grandiosa. - Agatha Christie


Aguardando a revelação de um assassinato à la Agatha

Como fico no fim do livro

Um brinde à essa dama da literatura

Como seguir em frente quando não resta nada?



Mia Hall é uma jovem musicista com um futuro promissor pela frente. Aos 17 anos, a garota e seu violoncelo estão prestes a ser aceitos pela famosa universidade Julliard, tudo que uma violoncelista pode querer da vida, e é exatamente o que Mia quer. Seria perfeito, não fosse o fato de que seu namorado Adam, um rockeiro com sua banda em ascensão, não quer mudar para Nova York com ela. Dividida entre seguir o seu sonho ou seguir o amor da sua vida, a garota tem o seu futuro completamente mudado quando sofre um acidente de carro com os pais e o irmão mais novo, deixando-a a beira da morte. No coma, Mia começa a relembrar o seu passado e a refletir sobre as decisões que precisarão ser tomadas no futuro, se ela escolher ter um futuro.
Se eu ficar _ adaptação do livro de mesmo título, escrito pela americana Gayle Forman _ é o tipo de filme feito para induzir as pessoas a pensarem em suas ações e decisões. Assim como “A culpa é das estrelas”, o longa gera no espectador vários momentos de reflexão, identificados a partir da história da jovem, seja a respeito das decisões tomadas por ela no passado _ mostrado em flashbacks _ seja na espera das decisões que ela vai tomando a medida que o filme se prolonga.

Desconstruindo o leitor


Título: A Desconstrução de Mara Dyer - livro 1
Original: The unbecoming of Mara Dyer
Autor (a): Michelle Hodkin
Editora: Galera Record
Páginas: 420
Avaliação: ★★★★★



Hoje vou falar um pouco sobre um livro que me surpreendeu: A desconstrução de Mara dyer. E não foi pela capa bonita (isso ajudou), mas pela forma como a autora me levou a experienciar cada situação que Mara passava.
"Meu nome não é Mara Dyer, mas meu advogado disse que eu precisava escolher alguma coisa como pseudônimo. Sei que ter um nome falso é estranho, mas confie em mim: é a coisa mais normal a respeito da minha vida no momento. Até mesmo contar tudo isso para você não é sensato. Mas é importante que você saiba, para que não se torne o próximo. O aniversário de Rachel foi o princípio. Isto é o que me lembro."

Ouça "Yellow Flicker Beat" da Lorde, trilha sonora de "A Esperança, Parte I" _III_



Parem tudo que estiverem fazendo!
Larguem tudo o que estiverem segurando!
Esqueçam tudo que estiverem pensando!
Sentem-se e deleitem-se com Yellow Flicker Beat, single da Lorde liberado hoje, que faz parte da trilha sonora de “A Esperança _ Parte I”.
É ou não é pra glorificar de pé, tributos? *-*’



O acerto musical de "Se eu ficar"




Mia e Adam são músicos. Ela, uma violoncelista de dezessete anos, ansiosa pela chegada da carta de aceitação de Julliard, famosa universidade de música. Ele, um rockeiro alternativo em ascensão, enveredando pela estrada do sucesso com sua banda colegial. Ambos são os protagonistas do filme “Se eu ficar”, romance baseado no livro da americana Gayle Forman, que traz a música como elo e ponte entre o jovem casal. Pela grandiosidade do papel da música no enredo, o filme teve a difícil tarefa de produzir uma trilha sonora original que impressionasse o público, agradasse os fãs do livro e criasse uma atmosfera intimista entre os protagonistas, tendo como consequência a empatia do público pelo filme. Tarefa árdua, mas não impossível. Prova viva disso é a trilha sonora impecável do longa, transitando entre as canções originais _ feitas para a banda de Adam, a Willamette Stone _ e as versões de músicas já conhecidas, feitas especialmente para o filme _ como Today, do Smashing Pumpkins.
Um dos maiores trunfos da trilha sonora está na voz de Jamie Blackley, interprete do Adam. O jovem que canta todas as músicas interpretadas pela Willamette Stone, tem uma voz melodiosa, com um timbre ameno e gostoso de ser ouvido, usado tanto nos momentos de apresentações mais selvagens da banda, como nos momentos “acústicos”, em que a precisão costuma ser mais exigida. Vide a canção “Heart Like Yours”, uma das mais lindas do longa.


Não precisamos do Batman!


Essa semana estreou a série mais aguardada por todo o planeta (até você que nem sabia que ia estrear, estava ansioso por isso): Gotham. E só tenho uma coisa a dizer mentira, essa série chegou pra abalar nossas estruturas.
Por motivos de: GORDON GORDON GORDON GORDON \O/

Os melhores do Maroon 5 .



Maroon 5 é uma das melhores bandas da atualidade. Ponto. Não apenas pelo seu incrível jeito de “fazer música”, não apenas pelo repertório super afiado, não apenas por ter como lead singer o gostosíssimo do Adam Levine. Entre um dos muitos fatores justificáveis do sucesso da banda, estão seus vídeo clipes. Sempre cheios de ação, e geralmente seguindo um enredo, os clipes do Maroon são indiscutivelmente maravilhosos. Aproveitamos que a banda lançou recentemente seu quinto álbum intitulado “V”, e separamos aqueles que consideramos os melhores vídeos já lançados por eles. Vamos embarcar nessa viagem de crescimento do Maroon através dos anos, sem esquecer de no final, dar uma checada no novo trabalho deles que está absolutamente divino.

1. This love. Do álbum "Songs about Jane".

Extraordinariamente falando



Título: Extraordinário
Original: Wonder
Autor (a): R.J Palacio
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Avaliação: ★★★★★


O título de um livro serve para apresentar aos leitores um pouco do que se desenhará ao longo de suas páginas. Extraordinário (livro de estreia da escritora R.J Palacio) consegue mais do que isso, podendo ser caracterizado como o estado de espírito em que ficamos ao terminar de ler esta obra tão forte, linda e emocionante. O livro conta a história de August Pullman (o Auggie), um menino que nasceu com uma doença genética  e que causou uma séria deformidade em seu rosto. Para tratá-la, ele teve que se submeter a diversas cirurgias plásticas que modificaram sua face mais ainda:

Não vou descrever minha aparência. Não importa o que você esteja pensando, porque provavelmente é pior. 

Richelle Mead: Desconhecidamente cativante



Quando soube que iria escrever aqui sobre um autor, eu não pensei duas vezes: Tinha que ser sobre Richelle Mead.

Ela é, sem sombra de dúvidas, uma de minhas escritoras favoritas (ever) por motivos de: leitura gostosa, personagens incríveis, todos os livros falam sobre mitologia e o motivo mais querido de todos: ela criou o meu marido literário, Adrian (VA, Bloodlines) e meu amante, Dorian (Dark Swan) #MuitoAmor

Desculpe por existir !!!



Nos últimos anos, livros distopicos têm agradado pessoas de todas as idades, vejamos os casos de “divergente” da verônica Roth, e jogos vorazes da Suzanne collins, que ganhou o mundo e a telinha dos cinemas. E claro que o livro “O doador” (relançado recentemente pela editora arqueiro como “O doador de memórias”) da Lois Lowry, não poderia deixar de ter sua adaptação também. Afinal, um livro que ganhou obrigatoriedade nas escolas dos EUA, tinha que ser recriado nas “TVs grandes” de todo mundo pelo simples motivo de (tantantantan): ter Coragem para mostrar na cara dura a essência do ser humano, da nossa liberdade disfarçada e do preço que teríamos que pagar para ter um mundo perfeito.
"As pessoas são egoístas. Quando as pessoas são livres para escolher.. elas fazem as escolhas erradas. Todas as vezes"

No amor e na guerra, vale tudo









Título: A garota que você deixou para trás.
Original: The girl you left behind.
Autor(a): Jojo Moyes.
Editora: Intrínseca
Ano: 2014
Avaliação: ★★★★★ 







A guerra não poupa ninguém, e Sophie Lefèvre descobriu isso da pior maneira. Quando seu marido Edouard é enviado para lutar no front, no auge da Primeira Guerra Mundial, Sophie abandona Paris e volta para sua cidade natal St. Péronne, com o intuito de cuidar de seus irmãos Helene e Aurelien. Lá ela assume o comando do Le Coq Rouge, antigo hotel da família. Com a chegada do novo Kommandat alemão na cidade, o estabelecimento é tomado como posto de alimentação para os soldados, atraindo para ela e sua família uma atenção indesejada. Diante de toda fome, miséria e degradação causada pela guerra, Sophie encontra forças em seu autorretrato, pintado pelo seu marido em tempos mais amenos e felizes. O retrato, pendurado de forma ostensiva na parede do hotel, chama a atenção do Kommandant, um militar diferente de todos os outros. É através do interesse pelo quadro que ele e Sophie começam a tecer uma relação amigável, e é nessa relação que Sophie vê a possibilidade de conseguir reencontrar o marido, por meio de um acordo desesperado, capaz de trazer consequências irreversíveis para ela e sua família.

"Uma vez feito,não pode ser desfeito".

Oito, por Marjorie Estiano.


        Quando o nome Marjorie Estiano é citado em algum lugar, imediatamente me recordo da garota de cabelos curtos, espetados e vermelhos, vilã moleca da novela Malhação em 2004. Dez anos depois, sete deles passados longe do cenário musical, Marjorie volta aos palcos com seu novo disco intitulado “Oito”. O novo trabalho foi gravado de forma independente, longe das mãos experientes da Universal Music, antiga gravadora da cantora. O disco contém onze faixas, sendo oito de autoria da própria cantora (Subtende-se que está é a razão do título do álbum), além de contar com as participações de Gilberto Gil e Mart’nália.
         "Imaginamos uma banda formada numa época em que não havia tanta tecnologia nem tantos recursos de edição em estúdio, quando as impressões ficavam mais vivas. Esse conceito acabou criando uma identidade sonora tão clara que unificou os diferentes estilos das composições do álbum”, revelou André Aquino, ex namorado de Marjorie e produtor do álbum, a um site especializado em música. Os que já deram uma conferida no trabalho, podem afirmar que o produtor está mais do que correto. Esqueçam a garota que cantarolava “Por mais que eu tente” e “Espirais”, Marjorie cresceu e sua identidade musical a acompanhou de forma inigualável. Seu “Oito” é de uma sonoridade impecável, trabalhada com esmero e ao mesmo tempo de uma simplicidade cativante _ mérito dos arranjos singulares e da voz melodiosa da cantora.
Quem já era fã, corre o risco de apaixonar-se desmedidamente pelo novo trabalho, e aos que ainda não conheciam ou não deram uma chance a garota de cabelos espetados, podem confiar sem medo no seu novo trabalho, que apesar de ter sido lançado a poucos dias, já tem cara de sucesso. Marjorie apostou num oito, e merece sempre nota 10.

Nasce um novo serial killer: Gagliasso arrepia em nova série


Sexta (19) foi ao ar mais uma estreia na Globo. Cercada de expectativa a emissora lançou sua mais nova série: Dupla Identidade, de Glória Perez. A autora (um dos medalhões da dramaturgia brasileira), é conhecida por apresentar temas relevantes para a discussão na sociedade, por meio de extensa pesquisa. Cabe recordar o amor virtual em Explode Coração (1995), numa época em que a internet dava seus primeiros passos, a questão das drogas e da clonagem humana em O Clone (2001), a cleptomania, deficiência visual e imigração ilegal em América (2004) ou mesmo a esquizofrenia/psicopatia de Caminho das Índias (considerada a melhor novela do mundo pelo Emmy 2009), entre outros. 

Em Dupla Identidade, a autora trabalha em um campo que ainda não tinha explorado: o dos serial Killers. Talvez para afugentar as críticas ao seu último trabalho, Salve Jorge (2012/2013), que apesar da boa premissa de tratar sobre o tráfico humano, se viu constantemente criticada nas redes sociais pelos furos no roteiro e situações inverossímeis propostas pela escritora. Para Dupla Identidade, Glória mergulhou em séries como Dexter, CSI e Criminal Minds, e em filmes como Psicose - algo bastante perceptível- criando inclusive, um blog para mostrar como se deu o processo de trabalho para a atual série. 

Sem dar tempo para o público respirar, a primeira cena já mostra um assassinato a sangue frio cometido pelo protagonista Edu, vivido pelo inspirado Bruno Gagliasso. O ator foi com toda  certeza, o grande destaque do elenco, compondo um serial killer perfeito. Frio e calculista, o rapaz transita pela loucura e normalidade em um piscar de olhos (Com a mesma intensidade que joga futevôlei nas praias de Copacabana, mata e tortura suas vítimas). É na praia, inclusive, que encontra seu novo alvo, a mocinha Ray (Débora Falabella), que sofre com a síndrome de borderline, um transtorno de personalidade, em que  a pessoa em busca de identidade só se realiza em uma relação afetiva, seja de amor ou amizade. A cena final com o ator abrindo os braços simbolizando o Cristo Redentor, ao som de metaleira pesada foi de arrepiar. Isso sem contar, o olhar do rapaz que causou ainda mais arrepios. As nuances dadas ao personagem só mostra que o ator é um dos melhores de sua geração. Basta lembrar de sua trajetória na TV, com papéis que vão de um riquinho abalado mentalmente em Celebridade, um gay enrustido em América, um esquizofrênico em Caminho das Índias e um vilão caipira em Cordel Encantado, só para citar alguns.


Esse olhar... 

No elenco, vale destacar também a sempre ótima e competente Débora, Marcello Novaes (como o investigador Dias, totalmente diferente dos últimos vilões que interpretou) e Marisa Orth (que acostumada a papéis cômicos mostrou sua versatilidade como a mulher amargurada e traída de um senador corrupto). No geral, todos funcionaram bem, com exceção de Luana Piovani (que pra mim nunca foi uma boa atriz) e aqui se mostrou forçada demais na composição de uma psicóloga forense, que atuou nos EUA - e provavelmente fez estágio em CSI -, já que se acha a  fodinha expert quando o assunto são os psicopatas. Seu didatismo na hora de explicar o comportamento de Edu, deixou muito a desejar. É esperar pra ver se ela melhorará com o tempo.

Com utilização de câmera nervosa, fotografia obscura e iluminação bastante sombria (criando o clima denso a que a série se propõe), trilha sonora com rock pauleira, o bom texto de Glória e direção caprichada de Mauro Mendonça Filho, a trama deixou um ar de quero mais, o que é muito bom, pois dá vontade de ver os próximos episódios graças aos ganchos que a autora proporcionou. Apesar do horário ingrato (depois do Globo Repórter) a atração ficou na liderança isolada com 12,3 de média. Em 2º lugar veio o SBT, com 5,4 e a record em 3º com 4,5. Nas redes sociais, o capricho da produção foi comparado ao de produções hollywoodianas. 

No geral o piloto conseguiu mostrar com clareza a história e os personagens que transitam entre o mundo da política e da polícia. E qualquer semelhança entre esses dois mundos não terá sido mera coincidência, afinal ambos estão conectados. Cheia de entrechos dramatúrgicos, Dupla Identidade deve surpreender (e muito) o público. É esperar os próximos capítulos (ou seria episódios?).  

Como fiquei com a atuação de Bruno:


Quando olhei a terra ardendo ...





Título : História da donzela Teodora
Autor: Leandro Gomes de Barros



O título desse post é "Asa branca" do Gonzagão, mas a resenha que vocês estão lendo não fala sobre ele, porém comentará sobre algo um pouco parecido: a poesia e prosa da literatura de cordel. 
Tenho que confessar que mesmo morando aqui na Paraíba não leio muito esse tipo de literatura que é tão gostosa de se ler. Sabe aquela frase "a grama do vizinho sempre é mais verde"? Então, achamos que tudo o que os outros ( seja em outra região, país, planeta (?), enfim) faz é mais produtivo ou é mais interessante do que o que temos perto de nós. Tirando a falta de incentivo para esse tipo de leitura. Porém as coisas têm mudado e eu estou buscando conhecer mais e por isso estou aqui para apresentar para vocês a minha caminhada por essas palavras rimadas. 


Hoje estou aqui para falar sobre um cordel, que além de ser o primeiro que li na vida, foi um dos cordéis que mais gostei. Li de forma obrigatória para o vestibular e me apaixonei.
O cordel chama-se "História da donzela Teodora" de Leandro Gomes de Barros. Se você colocar esse nome no google, vai vê o quanto esse nome é aclamado, sendo até chamado pelo Carlos Drummond de Andrade como "príncipe dos poetas brasileiros". Agora me fale, você sabia disso? u_u 
E sinceramente não é "atoa", a escrita dele é tão fantástica e simples. E, particularmente nesta estória, Leandro fala sobre a vida de uma garota chamada Teodora. Ela quando criança foi comprada por um mercador que a criou como se fosse filha, e como tal, investiu tudo para que ela tivesse todo o conhecimento possível. Ao passar o tempo, o mercador acaba por perder tudo que tem e fica pobre, restando somente sua esposa e Teodora, e ele pede orientação a menina tão sábia que pede para que ele a deixe bonita para que possa ser vendida para o rei de Tunis. 
O mercador faz o que ela pediu e a apresenta ao rei que fica encantado com ela, porém acha o  preço pedido muito grande, mas o mercador diz que o preço pedido nem se compara com o que ele investiu em conhecimento para a jovem. Então, o rei para comprovar que o mercador tinha razão, chamou três sábios, um de cada vez, para que eles pudessem comprovar se ela realmente era de tal valor.
A estória parece simples, o que faz com que ela seja tão legal. Junta-se o ingrediente de reinos e sábios e torna tudo mais prazeroso. Um cordel divertido e bem rápido de ler.




RESENHA: A CULPA É DO AMOR







Título: A culpa é das estrelas
Original: The Fault in Our Stars
Autor(a): John Green
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Avaliação: ★★★★★ 


“Todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.”


Markus Zusak (autor do best-seller A menina que roubava livros) não estava brincando quando deu sua opinião sobre o livro “A culpa é das estrelas”, de John Green:
“Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais”, disse Zusak.


Esta frase estampada na capa do livro exemplifica o que os leitores sentirão (se você estava em Marte e por algum motivo não leu ainda) ao desfrutar cada capítulo deste, que é para mim um dos melhores livros que já li. A culpa é das estrelas não é só mais um romance no melhor estilo “água com açúcar” desses que vemos atualmente; é a estória de dois jovens, que unidos pela mazela do câncer, vivem um sentimento arrebatador que os farão descobrir não só o amor verdadeiro, como também propiciarão aos dois os melhores (e últimos) momentos de suas vidas.

Todo salvamento é temporário — o Augustus retrucou. — Eu proporcionei a elas mais um minuto. Talvez esse seja o minuto que vai proporcionar a elas mais uma hora, que é a hora que vai proporcionar a elas mais um ano. Ninguém vai dar a elas uma quantidade infinita de tempo, Hazel Grace, mas a minha vida deu a elas mais um minuto. E isso não é pouco (Gus).

A trama narra a vida de Hazel Grace, uma garota de 16 anos e paciente terminal de um câncer de tireoide -embora seu tumor tenha diminuído bastante graças a um milagre da medicina-, o que a faz viver alguns anos a mais. De personalidade forte, ela abandonou a escola e passa seus dias assistindo a série de tevê America’s Next Top Model. A única coisa que fere Hazel profundamente é o fato de seus pais deixarem suas vidas de lado para cuidarem da filha - além de carregar um cilindro de oxigênio acoplado em seu nariz pra cima e pra baixo, para que possa respirar com mais tranquilidade -, o que a deixa bastante deprimida. Ela acaba então, sendo obrigada pela mãe a participar de um grupo de apoio a crianças com câncer (algo mais deprimente ainda, como diz a própria Hazel). Um belo dia, um jovem chamado Augustus Waters (mais conhecido como Gus), aparece em sua vida para mudá-la completamente. Gus é um rapaz de 17 anos, ex-jogador de basquete que perdeu uma de suas pernas - devido a um osteosarcoma - o que não quer dizer que ele seja um protagonista coitadinho. Ao contrário, Gus é irônico, inteligente e com um ótimo senso de humor, sempre andando com um cigarro na boca, o que deixa Hazel, irritada quando o conhece, pois não ela acredita que ele possa fumar mesmo tendo tido um câncer. (Aqui vemos na verdade, que o uso do cigarro é uma metáfora. Gus põe o cigarro na boca, para enganar a morte e lutar contra ela). 






Uma das paixões de Hazel é a leitura. Seu livro favorito é Uma Aflição Imperial, já o tendo lido inúmeras vezes, mas o livro em questão acaba num momento crucial da história e sem um final definido, o que deixa Hazel curiosíssima para saber qual foi o destino dado a seus personagens favoritos (o homem das tulipas holandês, Anna, sua mãe e o hamster). Fã número 1 do autor, Peter Van Houten, ela manda várias cartas ao escritor, mas ele nunca as responde. Após apresentar o livro a Gus, que também fica louco pelo enredo, ele resolve levá-la à Amsterdã, local onde o escritor mora para conhecê-lo e assim descobrir o que aconteceu com aqueles que tanto ama. O casal viaja graças à Fundação Gênio, que se dedica a realizar o desejo de crianças doentes. Os dois acabam conhecendo Peter, que se mostra indiferente (graças a um segredo, que descobrimos depois). Amargurado, ressentido e muito mal educado, o autor se entregou ao álcool e não pensa mais em escrever. O personagem ranzinza torna-se fundamental para o desenvolvimento da narrativa e da vida de Hazel e Gus. 

O livro é uma dessas obras que fazem você ficar refletindo por um longo tempo e se perguntando se tal história não poderia ser a sua. Você não consegue se desgrudar da obra, de tão intensa que ela é; mostrando uma narrativa arrebatadora e com personagens bastante críveis. Nascido em Indianápolis (Indiana) - local onde se passa a história-, John Green, graças à obra tornou-se um dos escritores norte americanos mais queridos pelo público jovem, sendo também aclamado pela crítica literária. Com mais de um milhão de seguidores no twitter, é autor best-seller do The New York Times e ganhador de diversos prêmios. A Culpa é das Estrelas não agradará somente aos jovens, mas também aos adultos, por tocar com bastante sinceridade e melancolia na discussão vida-morte. A culpa é das estrelas é uma obra dolorosamente bela e que mexe com o espírito de quem a lê. É inspiradora, doce, irreverente e emocionante. E se você ainda não leu, não sabe o que está perdendo... 

Quote que melhor explica o livro:
(...) Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.




Quem nunca?


P.s: Odeio John Green (sério) !