Annabelle: A boneca que mal conheço e que NÃO considero pacas.


Então gente, eu assisti o filme Annabelle *pausa* depois de uma seca de vários anos longe de filmes de terror (motivos pessoais), mas como minha mente é curiosa eu acabei me rendendo a esse filme tão esperado e comentado. Mas, vamos deixar de papo e vamos logo pra historinha da boneca assustadora.

A perfeição distópica de Legend.






Título: Legend.
Original: Legend.
Autor (a): Marie Lu.
Editora: Rocco Jovens Leitores.

Páginas:256.
Avaliação: ★★★★★





“Jogos Vorazes” mudou o mundo das distopias. Esse fato é inegável, e pode ser até questionado por muitos, mas não pode ser menosprezado. Se a obra de Suzanne Collins introduziu os jovens no mundo distópico, “Divergente” chegou e consolidou o conceito. Dentre esses dois fatores, podemos considerar que qualquer autor que deseje aventurar-se a escrever uma trama de tal cunho, estará pré-disposto a ter sua obra comparada _ e criticada de acordo _ com as supracitadas. Marie Lu, chinesa autora da trilogia “Legend”, não se deixou intimidar e sua “coragem” resultou em um produto incrível, digno de ser comparado as melhores obras que seguem o mesmo tema.

Teaser de Os Vingadores: A Era de Ultron.


Se você sofre de algum problema de coração, recomendamos que não assista esse teaser. NÃO, NÃO CLIQUE NO PLAY! Clicou, né? Então prepare-se para segurar todos os forninhos, procurar todos os óculos perdidos e ficar bestificado com a perfeição da Marvel. Vem 2015, vem de jatinho \õ/




Os melhores da Taylor Swift .


Sou suspeitíssima para falar algo sobre Taylor Swift, pois as palavras deusa e diva estarão incluídas continuamente. Não é segredo pra ninguém que Taylor é uma das minhas cantoras favoritas da atualidade (Minha_ e da torcida do Flamengo), não apenas pela musicalidade incrível, ou pelas letras que tocam tanto o "coração adolescente" que ainda vivem em mim (Sim, se você é garota e já teve o coração partido, vai se identificar com as músicas da Swift), um dos fatores mais "cool" da cantora são seus videoclipes. Sempre muito bem roteirizados e dirigidos, os clipes da Taylor encantam por retratar a música de uma forma simples e ao mesmo tempo tão bela.
Aproveitamos o lançamento do novo álbum da cantora, intitulado 1989 (A ser lançado em 27 de outubro), e listamos pra vocês os melhores clipes da Taylor.

1. Teardrops On My Guitar. Do álbum "Taylor Swift".

A morte ataca novamente: mais uma obra à la Shonda Rhimes



Alguém uma vez disse: "Não é difícil se livrar de um corpo, a menos que se saiba por onde começar". A frase exemplifica a premissa da nova série produzida por Shonda Rhimes, a Shondamá - aquela que amamos odiar por matar nossos personagens favoritos e estraçalhar nossos corações em Grey's Anatomy. Imagino que assim como eu, muita gente deve ter ficado surpreso ao descobrir que ela seria a produtora executiva de uma série em que seu principal plot é justamente como escapar de um homicídio (ela já virou mestra nisso não é mesmo?).

How to Get Away With Murder (pequeno nome para uma série não acha?) escrita por Peter Nowalk, co-produtor de Scandal - também de Shonda - conta a história de um grupo de estudantes de direito da famosa academia East Coast Law School e que fazem de tudo (tudo mesmo, desde sexo e suborno até outros métodos nada convencionais) para chamar a atenção de sua professora linha dura na matéria direito criminal 1 ou como ela mesmo intitula "Como se livrar de um assassinato" - que dá nome à série. Só os estudantes mais promissores acabam auxiliando a mestra nos casos de sua firma de advocacia.

Cartaz promocional da série
Na primeira cena já temos uma mostra do que teremos pela frente: um mistério atrás do outro. Isso por que vemos os tais jovens tentando se livrar de um cadáver - que à principio não sabemos de quem se trata - e encobrindo as provas que poderão incriminá-los. Eles agora vão ter que utilizar o que aprendem na academia para sair do problema em que se meteram. Muito embora a cena, lembre filmes como "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado", apostando para o clichê de jovens que cometem um assassinato, arcando com a consequência deste, aqui é uma cena indispensável e reveladora para o desenvolvimento do seriado. Esse reboot vai e volta durante o episódio enquanto este se desenrola interligando-se com a vida atual dos jovens, da professora e de sua equipe, mostrando como tudo aconteceu para que se chegasse a esse ponto. Além de fechar o episódio revelando quem é o tal "presunto" (não vou contar pra não dar spoiler, hahaha). 

Três meses antes do crime, conhecemos o tal grupo de estudantes em sua primeira aula: Wes (Alfred Enoch) é o estudante simpático que só entrou no curso porque passou na lista de espera; Michaela (Aja Naomi King) é a típica aluna aplicada e esforçada; Connor (Jack Falahee), é o ambicioso, que não mede esforços para atingir o que deseja, nem que precise usar da sedução;  Laurel (Karla Souza) é uma idealista, introspectiva e por isso superestimada e Asher (Matt McGorry) é o riquinho sabe-tudo. Embora essas definições também sejam clichês bastante explorados em muitas outras séries jovens, os atores conseguem defender bem os seus personagens. Aliás, o elenco diversificado é um dos grandes destaques da atração, onde se sobressai a protagonista Annalise Keating,  interpretada por Viola Davis (duas vezes indicada ao oscar). Na trama ela arrebenta como a brilhante professora, que como bem definiu o site Minha Série "é tudo o que você espera de uma professora de Direito Penal – brilhante, apaixonada, criativa e carismática. Mas também tendo um lado que você não espera – sexy, glamourosa, imprevisível e perigosa". 


Além disso, ainda há outro crime a ser solucionado neste quebra cabeça: o assassinato de uma aluna do campus e que se entrelaça com a história principal, sem esquecer dos segredos dos personagens (incluindo a professora), ou seja, temos muita coisa acontecendo e isso até poderia confundir o espectador, mas tudo aparentemente vai se encaixando de uma forma tão interessante e imprevisível que é impossível não ficar com um gostinho de quero mais após o fim do episódio. E obviamente que tanto Shonda quanto Peter continuarão nos surpreendendo pelos próximos episódios. Assim espero

How to Get Away with Murder estreou em 25 de setembro pela abc nos EUA e está prevista para ter somente 15 ou 16 episódios, segundo o TV Guide.  A edição acelerada, o bom texto, produção e elenco conseguiu nada mais nada menos que 12,6 milhões de espectadores na estreia, sendo uma das maiores audiências da rede americana. O fato é que a série já entrou na lista de mais novas queridinhas. Combinando mistério, suspense, assassinato, romance e muitos (muitos) segredos, em uma trama em que nada é o que parece, a série já mostrou que veio para ficar. Como diria Derek, o mcdreamy (Patrick Dempsey) em Greys Anatomy, o "está uma linda noite para salvar vidas", agora está mais para como se livrar delas. 

Como fiquei após o piloto:

ShondaMá se divertindo



Assista ao trailer da série:






O problema de amar, duas vezes.





Título: Duas vezes amor.
Original: How to love.
Autor (a): Katie Cotugno.
Editora: Rocco Jovens Leitores.
Páginas: 384.

Avaliação: ★★★★★









Todos somos assombrados por algum erro do passado. Todos. Alguns de nós seguem em frente e vivem suas vidas da maneira que podem, alguns outros são obrigados a conviver cada dia com as consequências de um erro. Serena Monteiro, conhecida como Reena vive exatamente o segundo caso. Com um futuro brilhante pela frente, a jovem teve que interromper todos os seus planos quando se viu grávida aos 16 anos, derrubando todas as possiblidades que ela tinha de se formar com honras e viajar o mundo, como sempre sonhou. Para piorar a situação, o pai da criança Sawyer LeGrande sumiu no mundo, deixando toda a responsabilidade para a jovem. Dois anos depois, Sawyer está de volta e com ele, volta todo o sentimento que Reena deixou adormecer quando ele partiu. Reena e Sawyer são amigos de infância, ligados pela relação que existe entre a família de ambos, o laço que os une é maior que a simples amizade, bem maior do que a tragédia que ambos vivenciaram. Mas pode o amor resistir a tantos erros?

A dama do crime está mais viva do que nunca!


Dizer que um bom mistério agrada gregos e troianos é chover no molhado. Não é à toa que personagens como Sherlock Holmes, de Arthur Conan Doyle figuram no imaginário do público, tornando-se elementos inesquecíveis da literatura universal. Talvez por isso nossa autora da semana, ficou famosa por apresentar histórias recheadas de crimes rocambolescos, em que o leitor é convidado a tornar-se  parte integrante da narrativa, como verdadeiro detetive e buscando assim, desvendar quem matou quem e por quê.

Considerada rainha do crime (ou duquesa da morte) Agatha Mary Clarissa Miller ou simplesmente Agatha Christie nasceu em 15 de setembro de 1890, em Torquay, Inglaterra. Filha de um rico americano e de uma inglesa tímida, era caçula de três irmãos. Estudou em casa com a ajuda de tutores, foi pianista, cantora e começou a escrever ao ser desafiada por uma irmã que afirmou que ela jamais criaria um romance. 

Ela foi mais longe escrevendo não um, mas cerca de 80 romances de cunho policial, 19 peças e mais 6 romances sob o pseudônimo de Mary Westmacott, além de dezenas de contos e poemas. Sua vasta obra a fez ser considerada a autora mais publicada de todos os tempos, perdendo apenas para Shakespeare e a bíblia e vendendo mais de 4 bilhões de exemplares em todo o mundo. Agatha foi traduzida para 103 idiomas, além de adaptada inúmeras vezes para a TV, cinema e teatro. A ratoeira, por exemplo, é a peça que mais tempo ficou em cartaz, desde a estreia em Londres, em 1952. 

Me especializei em assassinatos de interesse silencioso e familiar.

De temperamento introvertido, fã de livros de suspense do inglês Graham Greene e aficionada por viagens (característica que herdou do pai), Agatha se casou duas vezes. O primeiro marido (Archibald) era piloto e atuou na segunda guerra mundial. Ao trabalhar num hospital e numa farmácia, Agatha acabou utilizando a experiência em seus livros (muitos de seus assassinatos foram cometidos com uso de veneno, inclusive seu primeiro romance). Com Archibald teve sua única filha, mas  foi traída pelo marido. Nessa época também perdeu a mãe. Acontece então, o maior mistério de sua vida, onde desaparece sem deixar rastros. Passou 11 dias sumida, induzindo no público vários questionamentos: teria tido um surto psicótico, perdera a memória (como afirmara) ou tudo não passou de jogada publicitária para o lançamento de seu novo livro O assassinato de Roger Ackroyd (1926)?. 

O fato é que foi encontrada (graças a um grande esquema da polícia da época) e o livro vendeu bastante, sendo considerado por muitos sua obra prima. Alguns afirmam que O retrato Inacabado (1934, escrito com pseudônimo), em que a personagem pensa em suicídio após ser abandonada pelo marido, é baseada neste momento "tenebroso" de sua vida (Muitos afirmam também que assim como a personagem ela desejava acusar o marido de assassinato). Depois de se separar, ela conhece o arqueólogo Max Malloway, com quem se casa de novo. Max viajava a países exóticos e é destes lugares que ela tirou a ambientação para várias de suas histórias.  

É dela a criação de dois dos personagens mais famosos da literatura policial: Miss Marple e Hercule Poirot. Miss Marple apareceu pela primeira vez em Assassinato na casa do pastor (1930). Ela é uma idosa, que veste roupas de lã e sempre está às voltas com tricotes e bordados. É considerada caduca, mas passa a resolver mistérios que ninguém explica, mostrando uma mente extremamente lógica e afiada, onde desconstrói as fraquezas e truques dos personagens de forma sagaz. 

Um dos atores que viveu Poirot em
uma série de TV.
Já o detetive belga Hercule Poirot, apareceu em mais de 40 romances e 50 contos da escritora. Foi o único personagem  de ficção a ter o obituário publicado na capa do The NewYork Times. De aparência elegante e impecável, pequenino, ostenta um vasto bigode podendo resolver os casos apenas sentado em sua poltrona e analisando unicamente a psicologia humana dos envolvidos nos crimes (sem mesmo analisar provas!). Para ele, a mente humana não tem nenhuma criatividade, pois o seu método é sempre o mesmo. Extravagante, fã da ordem, é considerado pela autora como um chato e rabugento, mas não menos inteligente por isso. Apareceu pela primeira vez em O Misterioso Caso de Styles (1920), o primeiro romance da autora e sua morte (SPOILER) fecha Cai o pano, escrito na década de 1940, mas que por ordem da autora, só deveria ser publicado após seu falecimento (para que não explorassem o personagem depois que ela não estivesse mais neste mundo). Acabou chegando aos leitores em Dezembro de 1975. Dois meses depois a autora veio a falecer, em decorrência de uma pneumonia. Um fim lúgubre e melancólico para o criador e sua criatura.

Sophie Hannah responsável por
"ressuscitar" Poirot
Em 2015 a autora completaria 125 anos e a Nova Fronteira relançou vários de seus livros, com novas capas (até melhores que as originais). Este ano também foi lançado o primeiro  romance publicado após a morte de Agatha, que mesmo com seu nome na capa, não foi escrito por ela (!). Isso mesmo. 39 anos depois do seu último mistério, Poirot retorna agora pelas mãos de Sophie Hannah, autora de Best-Sellers policiais e fã assumida da escritora. Os Crimes do Monograma chegou às livrarias em 8 de setembro e já se tornou um dos acontecimentos editoriais e literários do ano. A trama se passa em 1929, onde três corpos são encontrados em diferentes quartos do Hotel Bloxham, em Londres. Cada um tem na boca um botão de punho com o monograma "PIJ". Poirot então, começa a investigar o caso.

As novas capas dos grandes sucessos de Agatha
pela Nova Fronteira
Não li muitos livros da autora (afinal ela tem uma extensa obra, como visto acima), mas os poucos (em torno de 10) foram o suficiente para fazê-la entrar na minha lista de autores favoritos graças à suas tramas engenhosas, viradas incríveis, finais surpreendentes e muito, muito suspense. Com desfechos totalmente inesperados, é quase impossível descobrir o assassino de seus livros. Pelo menos, nunca acertei um. Seja pelos lugares exóticos, pelas tramas intrigantes ou pelos personagens que em nada devem à Sherlock Holmes, e com uma escrita cheia de elementos intricados que compõem os mais dificílimos quebra-cabeças, Agatha Christie tornou-se uma escritora que consegue prender o leitor da primeira à última página.  Agatha foi coroada dama do império britânico e entrou para o Guinness Book of World Records. Mais do que isso tornou-se a primeira no coração dos leitores de um bom romance policial e provando que os grandes escritores, mesmo mortos, estão mais vivos do que nunca.

Gosto de viver. Algumas vezes me sinto muito, desesperadamente, loucamente miserável, atormentada pela aflição, mas mesmo diante disso tudo eu compreendo que estar viva é uma coisa grandiosa. - Agatha Christie


Aguardando a revelação de um assassinato à la Agatha

Como fico no fim do livro

Um brinde à essa dama da literatura

Como seguir em frente quando não resta nada?



Mia Hall é uma jovem musicista com um futuro promissor pela frente. Aos 17 anos, a garota e seu violoncelo estão prestes a ser aceitos pela famosa universidade Julliard, tudo que uma violoncelista pode querer da vida, e é exatamente o que Mia quer. Seria perfeito, não fosse o fato de que seu namorado Adam, um rockeiro com sua banda em ascensão, não quer mudar para Nova York com ela. Dividida entre seguir o seu sonho ou seguir o amor da sua vida, a garota tem o seu futuro completamente mudado quando sofre um acidente de carro com os pais e o irmão mais novo, deixando-a a beira da morte. No coma, Mia começa a relembrar o seu passado e a refletir sobre as decisões que precisarão ser tomadas no futuro, se ela escolher ter um futuro.
Se eu ficar _ adaptação do livro de mesmo título, escrito pela americana Gayle Forman _ é o tipo de filme feito para induzir as pessoas a pensarem em suas ações e decisões. Assim como “A culpa é das estrelas”, o longa gera no espectador vários momentos de reflexão, identificados a partir da história da jovem, seja a respeito das decisões tomadas por ela no passado _ mostrado em flashbacks _ seja na espera das decisões que ela vai tomando a medida que o filme se prolonga.