O amor rompe barreiras


Título: O mundo de vidro
Autor (a): Maurício Gomyde
Editora: Porto 71

Página: 205
Avaliação: ★★★★




A resenha de hoje é nacional. Não é nada mais nada menos que o livro “O mundo de vidro” do autor brazuca Maurício Gomyde. Seus livros são muito bem comentados na blogosfera e fazia tempo que eu queria conferir, então em minha primeira oportunidade fui ler logo de cara me deparei com seu primeiro livro lançado e não foi que eu gostei.


“O mundo de vidro” conta a estória do casal “ele” e “ela” (você não leu errado, são esses os nomes dos protagonistas) desde como “ele” a viu pela primeira vez na televisão, logo depois de ser pedida em casamento em uma noite de ano novo, até o final. Passamos a conhecer como foi toda a construção do sentimento que “ele” nutria por “ela” e acompanhamos todas as loucuras que “ele” faz para chamar a atenção de “ela” como chegar ao ponto de se matricular em um curso que não complementaria nada na vida dele só para tê-la perto, ou mesmo nas diversas vezes que ficou observando-a no banco do trem e das vezes que ligava para ela e ficava mudo ou falando coisas inaudíveis, até tornar-se seu amigo. Em relação a “ela” a história foi bem diferente, ela sempre o viu como um amigo, afinal, ela era noiva e ele era meio esquisito. Mas, o amor tem dessas coisas.

“Melhor nem pensar, pra não enlouquecer. Apenas imaginar como deve ser bom cada momento vivido intensamente ao lado dela. Não uma intensidade que deságue em atos inconsequentes, mas aquela outra, do tipo que nos faz viajar aos mais longínquos lugares sem tirar os pés do chão.”

A história criada por Maurício Gomyde é aquele tipo fofinho, que você lê em um dia por ser pequeno e bem fluente. Foi uma leitura muito gostosa. Também é extremamente engraçado, principalmente quando a melhor amiga feminista da nossa protagonista aparece, mas quem reina na comedia, sem dúvidas, é Horácio, o animal de estimação de “ele” que não para o bico fazendo com que nosso protagonista passe por mal bocados.

“É como eu sempre digo: Homem é igual a absorvente feminino: a gente não vive sem eles e vez ou outra tem que ter um entre as pernas. Mas basta a gente dar o sangue pela relação que eles se enchem rapidinho. A solução é jogar no lixo e pegar outro.”

Uma comédia romântica feita por um menino (rare) e que não para apenas no romance. Fala sobre as etapas do amor, das escolhas que fazemos, dos nossos erros, e da persistência de nunca desistir daquilo que te faz bem. Um mimo de livro.
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