Quando o nome
Marjorie Estiano é citado em algum lugar, imediatamente me recordo da garota de
cabelos curtos, espetados e vermelhos, vilã moleca da novela Malhação em 2004.
Dez anos depois, sete deles passados longe do cenário musical, Marjorie volta
aos palcos com seu novo disco intitulado “Oito”. O novo trabalho foi gravado de
forma independente, longe das mãos experientes da Universal Music, antiga
gravadora da cantora. O disco contém onze faixas, sendo oito de autoria da
própria cantora (Subtende-se que está é a razão do título do álbum), além de contar com as participações de Gilberto Gil e Mart’nália.
"Imaginamos uma banda formada numa
época em que não havia tanta tecnologia nem tantos recursos de edição em
estúdio, quando as impressões ficavam mais vivas. Esse conceito acabou criando
uma identidade sonora tão clara que unificou os diferentes estilos das
composições do álbum”, revelou André Aquino, ex namorado de Marjorie e produtor
do álbum, a um site especializado em música. Os que já deram uma conferida no
trabalho, podem afirmar que o produtor está mais do que correto. Esqueçam a
garota que cantarolava “Por mais que eu tente” e “Espirais”, Marjorie cresceu e
sua identidade musical a acompanhou de forma inigualável. Seu “Oito” é de uma
sonoridade impecável, trabalhada com esmero e ao mesmo tempo de uma
simplicidade cativante _ mérito dos arranjos singulares e da voz melodiosa da
cantora.
Quem
já era fã, corre o risco de apaixonar-se desmedidamente pelo novo trabalho, e
aos que ainda não conheciam ou não deram uma chance a garota de cabelos
espetados, podem confiar sem medo no seu novo trabalho, que apesar de ter sido
lançado a poucos dias, já tem cara de sucesso. Marjorie apostou num oito, e
merece sempre nota 10.
Oi Samara, hoje por coincidência enquanto eu estava na esteira na academia eu a vi no Encontro com Fátima Bernardes e ela tocou uma música do novo cd. Eu gostei muito e a evolução dela como cantora foi bem clara.
ResponderExcluirBeijos.
http://livrosleituraseafins.blogspot.com.br/
Com certeza, Ana. A Marjorie é hoje, na minha opinião, uma das poucas que sabem fazer aquilo que chamamos de "música de verdade", gênero super em falta no nosso país!
ResponderExcluirValeu pelo comentário !
Bjz ;*'